A fibrilação atrial tem como principal característica um ritmo cardíaco irregular e muito rápido (arritmia). Essa condição, além de poder provocar coágulos no coração, também contribui para aumentar o risco de insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral, entre outras complicações.
Os episódios dessa arritmia podem ocorrer de forma eventual, mas, também, podem ser recorrentes ou permanentes. Curiosamente, a condição em si não configura uma ameaça à vida, no entanto, é um problema que necessita de tratamento adequado pela necessidade de evitar problemas mais graves e complexos.
Então, quer entender mais sobre a fibrilação atrial? Separamos alguns fatos interessantes sobre esse problema. Confira e entenda o tema!
1. O maior fator de risco para a fibrilação atrial é a idade
Levantamentos apontam que em cada dez pessoas com idade superior a 80 anos, uma sofrerá com esse problemas. No entanto outros fatores de risco podem influenciar como a obesidade, sedentarismo, diabetes, histórico familiar e outras doenças cardíacas.
2. Pode ou não apresentar sintomas
Nas situações em que fibrilação atrial causa sintomas, os mais comuns envolvem fadiga, desmaios, fraqueza, falta de ar, tonturas, palpitações, arritmias e batimentos cardíacos irregulares.
3. É possível diagnosticar a condição com um eletro
Um eletrocardiograma é um teste relativamente simples e rápido que pode ser feito em uma consulta básica ao médico. Por outro lado, existem casos em que o especialista pode pedir ao paciente que utilize um monitor em casa para uma avaliação mais detalhada e completa do quadro.
4. Há diversas formas de tratar a fibrilação atrial
Na extensa maioria das situações que exigem tratamento, a fibrilação atrial pode ser gerenciada com o uso de medicamentos. Contudo, caso os remédios não tragam os resultados esperados, o problema pode ser tratado por meio de uma ablação cirúrgica ou por cateter.
5. A fibrilação atrial aumenta o risco de a pessoa ter derrame
Algumas pesquisas apontam que uma pessoa que sofre de fibrilação atrial corre até seis vezes mais risco de ter um acidente vascular cerebral. Por isso, é importante que o paciente diagnosticado com essa condição mantenha seu acompanhamento com o médico, especialmente visando caminhos preventivos. Aliás, existem soluções até mesmo para o caso de o paciente não poder tomar medicamentos anticoagulantes.
6. Pressão alta contribui para o surgimento da condição
Pessoas que tem um quadro de pressão alta precisam estar ainda mais atentas para manter tudo sobre controle, seja com mudanças no estilo de vida ou com uso de medicamentos, pois a hipertensão pode aumentar o risco de fibrilação atrial.
7. Beber álcool pode desencadear um quadro de fibrilação atrial
Para algumas pessoas, o consumo de bebidas alcoólicas pode causar episódios de fibrilação atrial. Além disso, é preciso tomar cuidado com o consumo excessivo para evitar o aumento do risco de problemas cardíacos, neurológicos e hepáticos.
Como apontamos no início desse artigo, um quadro de fibrilação atrial não é algo necessariamente complexo. No entanto, precisa ser tratado e acompanhado com cuidado, pois pode causar problemas de saúde mais sérios.
Por isso, se você já apresentou algum sintoma, procure um médico o mais rápido possível para que ele avalie sua condição e determine quais os melhores caminhos tendo em vista sua saúde!
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cardiologista em Uberlândia.