Você sabia que a fibrilação atrial é considerada o tipo mais comum de arritmia cardíaca? As anormalidades na transmissão dos impulsos elétricos que ditam as batidas são a principal característica desse problema, fazendo com que o coração altere a frequência subitamente.
O que ocorre é que os átrios não se contraem adequadamente por sofrerem uma super estimulação de 3 a 5 vezes a mais que o normal, dando a sensação de que estão tremendo. Todo estímulo passaria para os ventrículos se o ponto de comunicação entre eles não saturasse e limitasse essa passagem. Assim, o coração pode acelerar ou desacelerar conforme a quantidade estímulos que chegam aos ventrículos.
E não somente isso. A fibrilação atrial deve ser considerada com muita atenção, uma vez que ela pode estar por trás de uma condição bem mais séria: a insuficiência cardíaca. Também contribui para a formação de coágulos que podem levar a um AVC ou infarto.
Saiba mais sobre a fibrilação atrial nos próximos tópicos!
Principais causas
Nem sempre é possível identificar quais são as causas da fibrilação atrial. Em alguns casos, ela pode ter origem em anormalidades que afetam o coração desde o nascimento da pessoa. Problemas na válvula cardíaca, assim como danos causados na estrutura do órgão por um ataque cardíaco, são algumas outras razões para o surgimento da doença. No entanto, é importante destacar que pessoas sem nenhum problema de coração também podem desenvolver o problema.
Sintomas
Os sinais e sintomas indicativos de fibrilação atrial variam entre uma pessoa e outra. Contudo, há alguns que são notados com mais frequência:
- Desmaio, vertigens ou tontura;
- Dores ou desconforto na região do peito;
- Sensação de que o coração está acelerado;
- Palpitações, incluindo, baques e batimentos irregulares;
- Fraqueza, fadiga e falta de ar.
Também há casos de pacientes que não sentem nada e descobrem que sofrem com a fibrilação atrial em alguma consulta médica. Todavia, vale ressaltar que esse é um problema muito sério. Tratar adequadamente o quadro é essencial para evitar riscos à saúde.
Tratamentos disponíveis
O tratamento para a fibrilação atrial aplicado atualmente pode partir de várias linhas, considerando as necessidades e particularidades do quadro apresentado pelo paciente.
Remédios antiarrítmicos são muito eficientes no processo. Eles atuam no corpo estabilizando o ritmo do coração e controlando as descargas elétricas. Caso seja necessário, o especialista pode recomendar o uso de medicamentos anticoagulantes com a finalidade de dar ao paciente maior proteção contra o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou infarto.
Certas pessoas podem precisar passar por um procedimento cirúrgico. Contudo, trata-se de uma cirurgia pouco invasiva que tem como objetivo congelar ou cauterizar a parte do coração responsável pelo quadro.
No mais, para evitar que a fibrilação atrial prejudique a qualidade de vida, a pessoa pode cuidar para ter uma rotina mais saudável. Nesse sentido, manter o corpo em movimento, evitar cigarro e álcool, assim como combater o estresse são pontos muito importantes em termos de prevenção e cuidados pessoais.
Por fim, apesar de ser uma condição que requer atenção e cuidados específicos, o risco de desenvolver algum problema em decorrência da fibrilação atrial cai significativamente quando a pessoa recebe o tratamento adequado. Se notar qualquer anormalidade em seu coração não espere muito tempo para procurar ajuda médica. Quanto antes o tratamento for iniciado, mais segurança você terá!
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cardiologista em Uberlândia.